A evolução dos Diagramas Ciclo

Por | 20 de agosto de 2018

Como acontece na natureza, todas as espécies do nosso planeta vivem em permanentes processos evolutivos, provocados pelas diferentes condições às quais se encontram inseridos (condição de umidade, tipo de solo, temperatura, recursos disponíveis, etc.). Esta analogia serve para comparação com o que tem ocorrido em nossos Diagramas Elétricos. A criação do nosso padrão de diagramas nasceu em 1994, com os primeiros motores gerenciados por injeção eletrônica e foi evoluindo, conforme novas tecnologias e alterações iam aparecendo nos veículos.

Esta é a visão do nosso primeiro diagrama elétrico:

Os primeiros diagramas que elaboramos tinha esta cara e a nossa intenção era a de simplificar ao máximo as ligações do sistema, facilitando a sua leitura e interpretação. E cumprimos os nossos objetivos.

Assim nasceu o layout do diagrama elétrico Ciclo, pensado sempre em apresentar uma mesma linha de desenho, mantendo um padrão de localização dos aterramentos, alimentação positiva, sensores, injetores, bobinas e outros atuadores na mesma sequência em todos os diagramas, sem cruzar linhas, apenas ligando os elementos do desenho com linhas horizontais e imaginando que existisse uma máscara que ocultasse todos os outros componentes e deixasse visível apenas o componente que estivesse em estudo.

 

Os volumes editados pela Ciclo seguiam uma numeração e a partir do volume 08 demos o primeiro passo evolutivo, um passo discreto, apenas acrescentamos uma legenda que identificava a cor dos fios no diagrama. Agora era possível usar a cor da fiação como auxiliar na identificação dos circuitos:

A evolução das unidades de controle significou o gerenciamento de diversos sistemas feitos por uma única central. A Ciclo resolveu essa situação apresentando todas as ligações a esse módulo de controle usando cores para separar os sistemas. Dessa forma, os componentes necessários ao controle do motor são apresentados em amarelo, os da transmissão em azul, os da partida e imobilização em verde, os do arrefecimento e climatização em magenta e outras unidades de controle em laranja.

Figura 3 – https://www.diagweb.com.br/Pesquisa/75249 – páginas 1 e 2

 

A partir da publicação do volume 13, a Ciclo Engenharia então introduziu a estratégia de mostrar 100% das ligações de uma unidade de controle e usar um código de cores como separador de sistemas.

Com a elaboração do conteúdo de arquivos que viriam a formar o volume 22 algumas alterações importantes foram introduzidas. A Ciclo Engenharia investiu num novo modelo produtivo de diagramas elétricos. Esse novo modelo produtivo tinha como base ter um banco de dados em códigos, como se representasse uma planilha, e caberia a um software interpretar esses códigos e montar os desenhos conforme as regras de padronização impostas pelo lay-out da Ciclo.

Essa mudança no modelo produtivo impediu a evolução da versão software de distribuição e inviabilizou qualquer possibilidade de gerar uma versão impressa com todo o conteúdo gerado. A única opção seria o sistema em nuvem. A Ciclo Engenharia poderia a ser uma editora de desenhos de diagramas elétricos sem desenhistas.

A fim de manter a confiabilidade da informação, a equipe de desenvolvimento do software introduziu uma solução que permitiria a visualização gráfica de cada circuito que finalizava em um conector qualquer. Ao avaliarmos essa solução para um problema interno, chegamos à conclusão que se tratava de uma nova forma de apresentar um diagrama elétrico e que poderia ser muito útil aos nossos clientes na busca por falhas relacionadas a curto-circuito e circuito aberto. Denominamos esse tipo de visualização como pinout gráfico interativo. Nenhuma outra empresa no mundo faz isso.

Figura 4 – https://www.diagweb.com.br/Pesquisa/46/1446

É interativo porque passando o mouse sobre cada objeto na tela este se ativa e permite a opção de se gerar um novo pinout gráfico a partir da seleção desejada.

Nesse novo modelo produtivo a Ciclo passou a ter 2 modelos distintos de diagramas elétricos, um que representa as ligações do sistema e outro que mostra a ligação de cada circuito a um conector mostrando todas as junções e conexões intermediárias de cada circuito.

Os diagramas mais simples, tais como abs, airbag, painel de instrumentos desde já passaram a ser desenhados pelo nosso software e o diagrama elétrico deixou de ser um desenho bidimensional e passou a ser um conjunto de objetos ativos na tela.

Figura 5 – a partir da escolha anterior é possível chegar a esse diagrama do ABS sem a necessidade de voltar ao índice

Os desenhos mais complexos como os de injeção eletrônica ainda continuaram a ser produzidos na maneira convencional até o conteúdo de arquivos do volume 27.

No entanto, mesmo esses novos desenhos elaborados na metodologia antiga permitem a pesquisa de palavras no desenho com o uso da ferramenta de busca (CTRL+F) do navegador.

Atualmente quase todos os diagramas elétricos já são desenhados pelo nosso software e a fase de transição está sendo finalizada.

Agora nós podemos começar a brincar com o banco de dados e personalizar informações específicas a cada objeto na tela, tais como tradução, fotos, vídeos, informações técnicas de localização, valores, códigos de falhas, etc… Tudo de uma maneira muito fácil e intuitiva para os usuários do nosso sistema.

O novo modelo produtivo nos deu mais velocidade e usamos esse novo impulso para iniciar a elaboração de todos os diagramas elétricos de um veículo.

E o melhor de tudo. Nossa metodologia de elaboração de diagramas elétricos que começou com a restrição imposta de não trançar linhas no papel, se adaptou como uma luva à visualização em smartphones.

Figura 8 – O padrão de desenhos da Ciclo é perfeito para uso em smartphones

Com a nossa tecnologia é possível conseguir um tamanho de fonte legível e ao mesmo tempo identificar as duas extremidades das ligações.

Muito diferente da solução do que acreditamos ser o principal concorrente da Solera nos EUA, onde quando se consegue legibilidade, exige-se o arraste de tela e aparece um emaranhado de linhas onde o usuário se perde:

Figura 9 – Concorrente tela 1

Figura 10 – Concorrente tela 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ou para visualizar as duas extremidades, além da necessidade de rotação de tela perde-se a capacidade de leitura por causa do tamanho muito reduzido da fonte.

Figura 11 – Concorrente tela redução para visão global

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